PAUL KLEE, O MAGO E A ESCLERODERMIA
Dr. Valderílio Azevedo
Médico reumatologista em Curitiba, Paraná.
“Quanto mais horrível este mundo se torna, mais a arte se torna abstrata.”
Paul Klee
Paul Klee nasceu e cresceu numa família de músicos e tinha nacionalidade alemã por causa do pai. Sua avó ensinou-o desde cedo a trabalhar com lápis e pincel. Ele sempre quis que vários de seus desenhos feitos na infância constassem no catálogo de suas obras. Klee entrou para a escola em 1886, aos sete anos. Com essa idade iniciou também seus estudos de violino. Aos 11 anos seu talento musical já era reconhecido e dessa forma entrou para a Orquestra da Sociedade de Música, em Berna. Ao mesmo tempo em que praticava seu instrumento predileto, Klee escrevia poesias e desenhava. Na sua juventude elaborou diversas caricaturas e desenhos satíricos, grotescos e surreais. Ele, entretanto, considerava que a composição musical já havia atingido seu apogeu enquanto como pintor julgava que poderia ser mais criador e radical. Estudou na Academia de Arte de Munique quando jovem e ali começou uma vida boêmia nos cafés sempre ladeado por mulheres e bebidas. Klee conheceu sua mulher Lily numa sessão musical ocorrida em casa de amigos de seus pais. Ela tocava piano e ele, violino. Deste relacionamento tiveram um filho chamado Félix que cultivou uma paixão pelas obras do pai e preservou muito bem a memória artística dele.
UM POUCO DO QUE APRENDI COMO PESSOA COM ESCLERODERMIA
Eu, portadora de esclerodermia, com sintomas desde 1978, teria muitos e muitos relatos a proferir, tristes, profundos, trágicos, de dor, de desespero, sem dúvida. Mas, prefiro dizer, que tudo que passei e passo me tornou uma pessoa muito melhor daquela que era antes da descoberta da doença. É fundamental sempre elencarmos primeiro os pontos positivos.
TESTEMUNHO: DOMINANDO A ESCLERODERMIA
Faz algum tempo, escrevi um pequeno relato sobre minha história e vivência com a ‘Esclerodermia’, para o qual dei o título ‘UM POUCO DO QUE APRENDI’ (https://www.webartigos.com/artigos/um-pouco-do-que-aprendi/12406).
Repassei para muitos amigos, pacientes como eu, publiquei na Internet, alguns periódicos e revistas o publicaram também. Jamais imaginava que teria um retorno tão expressivo e que atualmente tantas pessoas estariam acometidas desse tipo de doença.
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